Missão na Argentina: Há duas décadas, IIGD leva a mensagem da salvação ao país
21/12/2025
Por Carlos Fernandes, do Ongrace
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A proximidade do Natal aumentou o alerta para potenciais atos de violência contra cristãos na França. O Ministério do Interior do país europeu emitiu um comunicado recomendando aos gestores municipais e às forças policiais que reforcem as medidas de segurança em todo o território nacional. A atenção especial deve ser dada aos eventos de grande público ligados aos festejos natalinos. A preocupação não é infundada. Em 11 de dezembro de 2018, na cidade de Estrasburgo, um atentado contra a multidão reunida em uma tradicional feira de Natal deixou cinco mortes e dezenas de feridos.
A nota, assinada pelo ministro Lourent Nuñez, classifica o risco de ameaça como “muito alto”. O governo solicita a mobilização dos serviços de Inteligência para a identificação e a prevenção de eventuais intenções criminosas, com o objetivo de impedir atos extremistas. O documento também destaca a vulnerabilidade simbólica desses ajuntamentos, que podem atrair ações terroristas.
Um ataque semelhante ocorreu em 2016, na Alemanha, quando um caminhão avançou em alta velocidade sobre centenas de pessoas em uma feira de Natal em Berlim, resultando em 12 mortos e mais de 50 feridos. As autoridades francesas enfatizam, ainda, a necessidade de uma presença maciça e de afastamento por parte dos agentes de segurança e das forças militares. Segundo o jornal francês Le Figaro, 51 processos relacionados a investigações de atos jihadistas foram instaurados somente neste ano.
Assim como outras grandes nações europeias — como Reino Unido, Alemanha e Espanha —, o histórico recente de atos de terror movidos por ódio de natureza religiosa causa uma preocupação constante, sobretudo em épocas de grande significado cristão. Ações de apologia ao terrorismo e ao antissemitismo também estão no radar do governo. No fim de novembro, dois jovens franceses foram detidos no âmbito de uma investigação que apurava ameaças de um atentado contra judeus. De acordo com o Ministério Público Nacional Antiterrorista, a dupla afirmava ser adepta da ideologia do grupo radical Estado Islâmico.
