A arca da Aliança representava a presença de Deus junto ao Seu povo. Nela, era guardada a tábua dos Dez Mandamentos, o cajado usado por Arão e um vaso que continha o maná (Hb 9.4). Sabemos que Deus é Espírito e está em todo o Universo. A nossa Aliança com Ele, feita no Nome de Jesus, é a nossa garantia, e o maná significa o Pão que o Senhor nos dá diariamente – a revelação das Escrituras. Naquele tempo, o Altíssimo falava por simbologia; agora, ensina pela Sua Palavra.
Os príncipes ficaram três dias no meio do arraial do povo (Js 3.2). Hoje, Jesus fica conosco para sempre; basta nos entregarmos a Ele. Não há o que temer nem suplicar para alcançarmos uma bênção. Temos de crer em Deus, e os males sairão do nosso caminho. Somos depositários do Espírito Santo, por isso damos a todos a bênção necessária. Quem O recebe é capacitado pelo poder do Alto (At 1.8; 1 Co 6.19).
A arca seria um guia para todos se aproximarem do Senhor, mas ela não poderia ser usada como amuleto. Não servimos a Deus sem fé – a certeza de que a bênção nos pertence (Hb 11.6). Ao enxergarmos na Bíblia algo que estava oculto para nós e a visão da Palavra vem ao nosso coração, devemos sair do nosso conforto e ir ao encontro da revelação. Assim, acertaremos no que a Bíblia declara!
Quando os filisteus venceram Israel nos dias do juiz Eli, levaram a arca para o país deles e a colocaram no templo de Dagom, deus a quem serviam (1 Sm 4 e 5). No entanto, tiveram uma triste surpresa. Na manhã seguinte, os moradores de Asdode se levantaram cedo e viram a imagem de Dagom caída com o rosto em terra. Então, eles a ergueram e a puseram no mesmo lugar. No dia seguinte, a estátua estava com a cabeça e as mãos cortadas; havia apenas o tronco (1 Sm 5.2-4). Deus age!
O castigo aumentou em Asdode, quando os homens foram feridos com hemorroidas. Diante disso, os príncipes dos filisteus se reuniram e decidiram levar o utensílio sagrado para Gate, e o povo daquela cidade também passou a apresentar o mesmo problema (1 Sm 5.9). Em reunião, os príncipes mandaram a arca para Ecrom, cujos homens se desesperaram com o que poderia lhes acontecer. Estes, então, pediram que a enviassem para o seu lugar em Israel. Durante sete meses, a arca ficou no território dos inimigos e os aterrorizou.
Josué sabia que o poder de Deus guardava a arca, por isso disse que Israel não poderia se chegar a ela, apenas segui-la, mantendo uma distância de cerca de 900 metros. Assim, todos seguiram sem se desviar do caminho. Não podemos fazer a obra divina de qualquer maneira, e sim respeitando a presença do Senhor para operar o necessário. Os israelitas chegaram perto do rio Jordão, sem tirar os olhos da arca de Deus.
Antes de atravessar o rio, todos aguardaram as novas direções de Josué (Js 3.8). Eles estavam prontos para entrar na luta e assumir a Terra Prometida. Também temos de assumir o que a Bíblia diz ser nosso; do contrário, não cumpriremos a nossa chamada. É necessário nos livrar das tentações e melhorar os nossos caminhos. O Senhor nos ajudará!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares