
Auxílio Mãe Atípica avança no Congresso
17/08/2025Por Carlos Fernandes, do Ongrace

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Não é todo dia que um cientista renomado admite a existência de Deus e se dispõe a elaborar uma equação que, em teoria, comprovaria que a Terra foi criada pelo Altíssimo. Foi o que declarou o astrofísico malaio-americano Willie Soon ao apresentar ao mundo uma fórmula matemática que pode ser a chave que faltava para convencer os incrédulos.
A teoria de Soon – um acadêmico com título de doutorado, respeitado na comunidade científica por seu trabalho na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos – é centrada no princípio do “argumento de ajuste fino”, que faz parte das leis naturais que regem o Universo e permitiram a criação da vida. Por serem exatas, tais leis tornam improvável o surgimento de tudo por mero acaso.
A revelação de Willie Soon foi feita durante a entrevista do cientista ao Tucker Carlson Network, no canal de YouTube do ex-apresentador da Fox News, comentarista e analista político estadunidense. O astrofísico argumenta que determinadas constantes cósmicas se alinham com uma precisão milimétrica, o que torna mais fácil crer em uma mente superior por trás de tudo do que em uma impressionante sucessão de coincidências ao longo de bilhões de anos para formar galáxias, corpos celestes, campos gravitacionais e outras complexas estruturas, desde o Cosmos ao átomo.
Em sua equação, Soon elenca uma série de possibilidades matemáticas que se conjugam de maneira harmoniosa, quando se parte do princípio da intencionalidade. Essa equação se baseia em trabalho anterior, proposto pelo matemático britânico Paul Dirac (1902-1984), sobre a alegada aleatoriedade das origens da vida e do Universo. Tanto Dirac como Soon concordam na existência de uma espécie de “linguagem de Deus” como elemento fundamental para o entendimento do processo.
A teoria de Willie Soon é controversa, mas representa uma guinada importante em um terreno normalmente marcado pelo ceticismo. Nesta discussão acalorada entre ciência e fé, o trabalho de Soon promete erguer novas pontes sobre ambas. “Às vezes, precisamos nos curvar e, de vez em quando, respirar fundo — e, talvez, algumas forças onipresentes iluminem nossa vida. Deus nos deu luz; tudo o que precisamos fazer é simplesmente seguir a luz”, completa o cientista.