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07/12/2025
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8 de dezembro: celebração destaca a força e a importância da família

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Imagem: Monkey Business / Adobe Stock

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A família brasileira é celebrada no último mês do ano. Estabelecido por lei em 1963, o dia 8 de dezembro homenageia a importância do núcleo familiar, reconhecido como base da sociedade. Formada por relações de parentesco ou afetividade – ou ambas – a família é mais do que um agrupamento de pessoas que vivem juntas: trata-se de um conceito fundamentado em laços de amor, ajuda mútua, compartilhamento e objetivos comuns. Essa união está presente no propósito de Deus desde que o Senhor criou Adão, Eva e seus filhos.

Para o Pr. Danielo Rondon, a família é a guardiã de valores, como amor, verdade, justiça e fidelidade – Imagem: Arquivo pessoal

Nos últimos anos, a noção de família tem estado no centro de discussões em diversas esferas sociais e políticas. Em todas elas, a importância da instituição na formação humana e o cuidado para manter seus princípios são indiscutíveis. “A família é responsável pela formação dos valores, como amor, verdade, justiça, fidelidade e tantos outros que são a base da sociedade”, destaca o Pr. Danielo Rondon, da Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) regional Várzea Grande (MT). Por isso, o pregador defende que haja muito zelo em sua proteção. “Hoje, a maior dificuldade das famílias é lidar com aquilo que carregamos na palma da mão: o celular e outros dispositivos digitais, que introduzem no seio familiar valores que distorcem e ameaçam extingui-las.”

O Pr. Gilson Bifano, do Ministério Oikos, alerta contra ideologias que buscam fragilizar a família e inserir fundamentos contrários aos princípios cristãos – Imagem: Divulgação

Rondon acredita que o papel da Igreja nesse contexto é essencial. “É ela que faz avivar e mantém presente o princípio da unidade em busca de um único propósito, fortalecendo, assim, a base familiar dos ataques cada vez maiores do mundo”. Por sua vez, o Pr. Gilson Bifano, líder do Oikos – Ministério Cristão de Apoio à Família, concorda com Rondon: “Igreja e família são duas instituições criadas por Deus. Uma depende da outra; uma deve ser bênção para a outra. É uma relação simbiótica. Sem dúvida, a família é o esteio de uma sociedade.” Com vasta experiência em aconselhamento, palestras e estudos bíblicos voltados aos lares cristãos, Bifano entende que a grande responsabilidade das comunidades de fé está em atender às necessidades das famílias, ajudando-as a viverem segundo o propósito de Deus.

Luciana Galgoul ao lado do marido, Willy, e dos filhos: família como expressão do Reino de Deus – Imagem: Arquivo pessoal

O Ministério Oikos trabalha com produção de conteúdo digital, publicações, palestras, estudos e cursos com temas familiares, além de capacitação de lideranças. Gilson Bifano observa que a família brasileira, como as dos demais países, tem sofrido muitos ataques. “Os questionamentos feitos hoje passam bastante pelos aspectos ideológicos – caso de correntes que encaram a família tradicional como opressora ou patriarcal. Essas ideologias têm como meta fragilizar a instituição familiar a fim de inserir novos fundamentos, contrários aos princípios cristãos”. Por isso, frisa o pastor, é preciso resgatar a autoridade da Bíblia Sagrada sobre os lares e cultivar, no cotidiano, uma espiritualidade sadia e madura. “Uma igreja beneficia, ajuda e fortalece as famílias quando procura desenvolver um ministério forte com elas”, afirma. Para a dona de casa Luciana Dumar Bretas Galgoul, a família é um projeto do Senhor e constitui um ambiente que favorece a vivência no Reino de Deus. Ela e o marido, o investidor e pastor Willy Galgoul, têm quatro filhos (Pedro, Isabela, Miguel e Mateus) e vivem no Rio de Janeiro. Com tantas faixas etárias e personalidades debaixo do mesmo teto, é natural que surjam divergências, mas nada que comprometa a unidade no amor e na fé. “Se nossa vida não condiz com aquilo que professamos, dificilmente nossos filhos vão querer esse Deus que pregamos. Como diz a Palavra, se andarmos na luz, como o Senhor está, temos comunhão. E isso vem da verdade, do perdão, da confissão e do arrependimento”, finaliza Luciana.

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