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Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Presente na Argentina desde 2009, a Igreja da Graça é parte expressiva do crescimento do Evangelho no país – Imagem: Divulgação IIGD Argentina

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Apesar da imagem de nação secularizada que costuma acompanhar a Argentina, especialmente em comparação com o Brasil, uma nova pesquisa mostra que a fé ocupa um espaço significativo na vida dos nossos vizinhos. Segundo o relatório Crenças Sociais de 2024, divulgado pelo programa de Ciência Política da Universidade de Buenos Aires, 68% dos argentinos afirmam acreditar em milagres.

O estudo, que ouviu argentinos maiores de 18 anos, aponta que mais de dois terços da população creem em eventos extraordinários atribuídos à ação divina. O levantamento revela também que a prática da oração está bastante presente no cotidiano dos hermanos: metade dos entrevistados afirmou orar todos os dias ou, ao menos, uma vez por semana. Entretanto, a devoção religiosa varia de acordo com a idade: entre os adultos mais velhos, 56% mantêm o hábito da oração; entre os mais jovens, esse índice cai para 23%. Mas isso não significa ausência de fé, conforme atesta o relatório: As novas gerações não abandonaram a necessidade de crer, mas mudaram seus objetos de fé.

Se é verdade que o perfil religioso argentino é diferente do que se percebe no Brasil – aqui, 90% da população acredita que o poder de Deus ou uma “força maior” interfere diretamente na vida cotidiana —, é fato também que a Argentina vem passando por transformações no quesito pertencimento religioso. De acordo com a Segunda Pesquisa Nacional sobre Crenças e Atitudes Religiosas, realizada pelo Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da República Argentina (CONICET, a sigla em espanhol), o percentual de argentinos que se identificam como cristãos evangélicos aumentou de 9%, em 2008, para 15,3% em 2019. Nesse mesmo período, o catolicismo sofreu uma redução de 14% na quantidade de fiéis.

Presente na Argentina desde 2009, a Igreja Internacional da Graça de Deus (IIGD) é contemporânea desse crescimento evangélico. Considerando que a última pesquisa qualitativa sobre o tema tem mais de cinco anos e analisando os índices anuais já observados, estima-se que, atualmente, cerca de 20% dos 45,5 milhões de argentinos sejam evangélicos.

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