
Cientistas descobrem como converter células cancerosas em tecidos normais
02/05/2025
Poder derramado sobre os gaúchos
02/05/2025Por Carlos Fernandes e Viviane Castanheira, do Ongrace

COMPARTILHE
O Espaço Torres, sede social do Paraná Clube, costuma receber grandes eventos, mas nem sempre tem o local completamente lotado em pleno feriado – ainda mais tão cedo, às 8h. Entretanto, foi exatamente assim que Curitiba (PR) deu as boas-vindas, mais uma vez, ao Missionário R. R. Soares, que ministrou um culto especial no Dia do Trabalhador (1º de maio). Cerca de quatro mil pessoas participaram da celebração marcada por fé, cura e momentos emocionantes, em uma manhã de outono aquecida pela operação do Espírito do Senhor.
Entre os muitos testemunhos, o da aposentada Doroteia Harold se destacou. “Hoje, determinei a minha bênção para vir aqui”, declarou ela, que chegou ao espaço com intensas dores na coluna, mas saiu caminhando normalmente. “Agora, vou andar livre com Jesus”, repetia, emocionada.

A atmosfera de milagres se intensificou com a pregação do Missionário, que citou o texto de João 5.17: E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. Que o diga o mestre de obras Daniel Batista! Ele chegou à reunião sem esperança, com diagnóstico de artrose nos joelhos, depois de ouvir dos médicos que não havia cura para o seu caso. Porém, ali, após a oração da fé, algo mudou. “Já estou me sentindo bem melhor”, declarou Daniel, o qual correu pelos corredores do templo para provar aos presentes o que Deus havia operado.

Outras pessoas atenderam ao chamado de R. R. Soares para testemunhar a cura recebida. Antes, ele tinha orado por todos, orientando aqueles que sentiram o toque do Senhor a fazer movimentos que eram impossíveis. Foi o momento em que muletas e bengalas ficaram sem uso. Neste 1º de maio, uma das ênfases do culto foi justamente a do clamor a Deus pela cura de doenças motoras e enfermidades ortopédicas. Para incentivar a fé do público presente, o Missionário lembrou a passagem de Lucas 8, a qual relata a ocasião na qual Cristo dormia no barco, enquanto Seus discípulos lutavam pela vida em meio a uma forte tempestade. “Aqueles homens se desesperaram, porque, para eles, Jesus estava adormecido. Precisamos deixar que Ele assuma o controle.”
“Onde está a sua fé?” – O culto também contou com momentos inspiradores de louvor, conduzido pelo cantor Tiago Peres, e com as palavras do Pr. Fernando Ferreira de Albuquerque, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus no Paraná. “Fale para Deus qual é o milagre que você veio buscar, em qual área ou para quem; seja na sua casa, em sua família, ou para quem esteja hospitalizado”, declarou o ministro.

Na pregação, R. R. Soares lançou um desafio à congregação: “Onde está a sua fé?”. Em seguida, declarou: “Vai chegar o momento em que você vai entender algo que nunca compreendeu antes – o testemunho de Deus de que essa promessa é sua”. O Missionário, aliás, deixou claro que a glória é toda de Cristo. “Eu não curo ninguém, não salvo ninguém, mas Jesus tem me usado para fazer grandes maravilhas pelo mundo afora.”

A auxiliar de serviços gerais Vilma Fátima dos Santos creu nessa mensagem. Sem conseguir andar ou trabalhar direito – sua ocupação exige que ela trabalhe muitas horas por dia –, Vilma chegou ao Espaço Torres à custa de bastante sacrifício. “Estava com os dois pés travados. Vim chorando de dor”, admitiu, mas testemunhou que, após a oração da fé, veio o milagre. “Agora, estou bem”, disse ela, após dar uma corridinha, sob a orientação do Missionário.

De fato, quem foi até ali buscar uma bênção do Senhor e creu de todo o coração a recebeu. A aposentada Ivanir Nunes de Freitas relatou que sentia intensa dor nas pernas, por causa de desgaste no quadril. “Só consegui chegar aqui com a ajuda de remédios”, reconheceu. “Mas tenho certeza de que fui curada hoje. Senti um calor no local onde costumo sentir dor. Deus me curou.”

Ainda mais impactante foi o caso de Luzia Rosas Gavilan, a qual usava um andador após não conseguir concluir uma cirurgia de prótese no joelho, interrompida por um choque cardíaco na anestesia. “Sentia dores insuportáveis”, relatou, acrescentando que, depois do clamor, deixou o apoio de lado. “Já consigo andar sem ele.”
