A banana em perigo
04/07/2025
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Vem aí o segundo megaconcurso público

Por Carlos Fernandes, do Ongrace

Candidatos chegando para as provas do último Concurso Público Nacional Unificado (CPNU) no Rio de Janeiro: novo exame oferece mais de 3 mil vagas – Imagem: Arte sobre foto de Tânia Rêgo / Agência Brasil

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Está chegando mais uma excelente oportunidade para quem sonha trilhar uma carreira no serviço público federal. O Ministério da Gestão e Inovação prepara o segundo Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), que será realizado entre outubro e dezembro deste ano. A promessa é que o edital seja divulgado em julho, com abertura imediata do período de inscrições.

A seleção deste ano oferecerá, aproximadamente, 3.400 vagas em 35 órgãos, como ministérios, autarquias, institutos e agências públicas. Os cargos, que vão do nível Médio ao Superior, estão distribuídos por nove blocos temáticos. Do total de vagas oferecidas, 2.180 são para nomeação imediata, e as demais irão compor quadros de reserva.

No ano passado, a primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado atraiu mais de 2 milhões de candidatos, os quais concorreram a 6.640 vagas. Entre os aprovados, grande parte já está trabalhando.

A edição de 2025, que terá os resultados divulgados em fevereiro de 2026, está ofertando vagas para os ministérios de Gestão, Cidades, Desenvolvimento Agrário, Turismo, Integração, Fazenda e Pesca. Também serão oferecidos cargos nas agências reguladoras, nas Forças Armadas e em institutos e fundações.

Além da estabilidade e dos benefícios da carreira pública, as vagas disponíveis atraem pelo salário oferecido. A remuneração dos diferentes cargos em disputa varia de quatro mil a 17 mil reais, a depender da escolaridade e dos títulos exigidos. Desta vez, o certame será realizado pela banca da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o que constitui mudança em relação ao CPNU anterior, que teve provas elaboradas pela Cesgranrio. Em entrevista ao jornal O Globo, a Profª Letícia Bastos, do Gran Concursos, escola especializada em cursos preparatórios, alerta que essa alteração significa um desafio a mais para os candidatos: “Na FGV, os enunciados das questões tendem a ser mais longos, com textos densos e alternativas que exigem atenção aos detalhes.”

Cada questão apresenta cinco opções de resposta e, assim como ocorreu em 2024, as provas serão aplicadas em cadernos por blocos temáticos, o que é considerado um fator de segurança em concursos públicos. Uma particularidade que assusta muitos “concurseiros”é o fato de que algumas bancas têm como critério o desconto de um ponto a cada resposta errada. Mas, quanto a isso, os candidatos podem ficar aliviados porque não é uma prática da FGV.

Em outra medida implantada em nome da transparência e da segurança, as provas e os cartões de resposta serão personalizados com os dados do concorrente, por meio de código de barras indecifráveis para os avaliadores.

A primeira prova, de questões objetivas, está agendada para o dia 5 de outubro. Já a fase discursiva, que reunirá os habilitados na primeira fase, acontece em 7 de dezembro. A expectativa do governo federal é de que as vagas em reserva sejam preenchidas até o fim de 2026.

Quem quiser obter mais informações sobre o processo seletivo, e conferir as provas já aplicadas, pode acessar aqui.

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